segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Honda WR-V

O SUV de entrada da marca japonesa

10/09/2018
Por Jeff. Moreira

Vamos falar de baixa desvalorização¸ de ótima reputação de pós vendas, de índices altos de satisfação dos clientes e de carros que ao procurar modelos usados são aqueles com quilometragem sempre altíssimas. Sim vamos falar da Honda e em específico do modelo WR-V.


Sim, é verdade que veículos da Honda possuem baixa desvalorização e isso é comprovado, mas a marca japonesa cobra por isso, por qualquer leitura ou pesquisa que fizermos podemos ver que a marca raramente realiza promoções ou campanhas de vendas, parece não estar muito preocupada com volume, até porque em determinados modelos as vendas são muito boas, vide o HR-v. 

No caso do Wr-v acredito ser aquele ditado "ou ame ou odeie", é uma mistura de SUV com hatch com toda lateral do Fit, a dianteira agrada, tem um ótimo desenho, a traseira existe opiniões divididas, mas particularmente merecia um capricho maior, estamos falando de um carro que parte de R$ 81.400,00 na versão EX motor 1.5 L 16V SOHC i-VTEC FlexOne conforme o site da empresa. O interior na versão EX notamos a simplicidade e falta de harmonia em design, se tornando bem simples e não muito agradável de se ver, mas aí é questão de gosto.


O WR-V é um veículo na versão mais cara por R$ 85.500,00 completo com tela multimídia, câmbio CVT, mas se você assim como eu ao ler as especulações de antes do lançamento deste modelo pensou que seria um Suv de acesso da marca japonesa, também se frustrou com toda certeza. O WRV custa o mesmo e até mais que alguns modelos como Jeep Renegade, Peugeot 2008, Citroen Aircross, Renault Duster e Ford Ecosport. Alguns destes conceituados no mercado há anos. Sim, é um Honda, cabe ao consumidor pesar se merece sua garagem, um veículo que por muitos é considerado um hatch mais altinho vestido de SUV que com certeza possui muitos atributos, mas que que existe uma ampla concorrência por aí, que também oferece muito e por menos.

As vendas do Wr-v não pode-se dizer que são ruins, pois a fabrica da Honda em Sumaré, onde ele é feito com seus irmãos, trabalha em capacidade máxima, o que resulta provavelmente em prioridades na produção como o HR-v que atende a demanda de 3 a 4 mil unidades mensais vendidas, sendo que o WR-V gira em torno de mil e 1,5 mil unidades.